Para os povos andinos, agosto é o mês em que começa a colheita. É também o mês em que se alimenta a mãe-terra, que tem fome e abre a boca para receber as oferendas. Aqui não existe o diabo. A sua oferenda tem a cor da sua intenção. Mas que fique claro: se você usa essa energia para machucar, ofender ou prejudicar, cedo ou tarde a terra cobra.
Gosto muito desse mês e de toda a carga simbólica que ele traz. Uma coisa de agradecer, celebrar e ao mesmo tempo de preparar a terra para um novo ciclo. Por isso escolhi reativar o Sussurro nessa data. Sei que faz tempo, mas tenho saudade demais desse cantinho onde posso transbordar amor e ideias. Venho ensaiando esse momento há tempos e talvez a reflexão da lua minguante junto com a explosão criativa de agosto me ajudaram a voltar de uma vez.
Escrever é vida, é medicina. Voltar aqui é parte da minha colheita e ao mesmo tempo de uma bonita preparação para um novo ciclo.
Jallalla Pachamama. E que seja doce.
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